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Presidente do TSE diz que resultado das urnas é incontestável e criminosos serão responsabilizados

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou hoje quinta-feira (3) que o resultado da urna é incontestável e que criminosos que atacam o sistema eleitoral serão responsabilizados.

“As eleições acabaram, o segundo turno acabou democraticamente no último domingo. O TSE proclamou o vencedor, o vencedor será diplomado até dia 19 de dezembro e tomará posse em 1º de janeiro de 2023. Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano”, afirmou o presidente do TSE.

Alexandre de Moraes declarou durante a primeira sessão do TSE após a eleição do último domingo (30), na qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou o atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).

Depois do resultado da eleição, apoiadores de Bolsonaro bloquearam rodovias em protestos antidemocráticos contra o resultado.

“Não há como se contestar um resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos, com movimentos antidemocráticos, criminosos que serão combatidos e os responsáveis responsabilizados sob a pena da lei. A democracia venceu novamente no Brasil”, disse o presidente do TSE.

Ainda segundo Moraes, a maioria da sociedade acredita na democracia e no estado de direito. “Aqueles que criminosamente não estão aceitando, que estão praticando atos antidemocráticos, serão tratados como criminosos e as responsabilidades serão apuradas”, declarou.

O ministro afirmou que movimentos que bloquearam rodovias após as eleições são “criminosos”. Segundo ele, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, na última segunda-feira (31), imediatamente pediu à presidência do TSE que providências fossem tomadas.

Nesta quinta-feira, em uma rede social, o ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que houve 37 prisões e foram aplicadas 4.216 multas a motoristas que bloquearam rodovias federais.

Ontem (2), o presidente Jair Bolsonaro divulgou vídeo em que pede a apoiadores que desobstruam as estradas. Mesmo com o apelo, a Polícia Rodoviária Federal divulgou um balanço nesta quinta-feira que mostra que as rodovias federais têm 73 interdições e bloqueios.

Matéria: Paulo Rogério Tavares/ GCR

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