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Prêmio Nobel da Paz é concedido à venezuelana María Corina Machado

Líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado é a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2025, anunciou o Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo, nesta sexta-feira (10). A líder opositora venezuelana foi reconhecida “por seus esforços persistentes em favor da restauração pacífica da democracia e dos direitos humanos na Venezuela”. O prêmio totaliza 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões).

Corina Machado vive escondida na Venezuela desde que contestou amplamente o resultado das eleições presidenciais ocorridas em julho de 2024, marcadas pela falta de transparência e que deram a reeleição ao presidente Nicolás Maduro. O resultado não é reconhecido internacionalmente.

A líder opositora foi impedida de concorrer nessa eleição. Desde o pleito, o regime Maduro aumentou a repressão sobre ela e outros nomes da oposição, como o candidato Edmundo González. Corina Machado vive escondida na Venezuela e foi presa brevemente no ano passado. 

Mais sobre a trajetória María Corina Machado
María Corina Machado é formada em engenharia industrial pela Universidade Católica Andrés Bello, com pós-graduação em finanças no IESA. Ela iniciou sua militância há mais de 20 anos.

Foi uma das fundadoras da ONG Súmate, que passou a fiscalizar processos eleitorais e denunciar irregularidades. Em 2010, foi eleita deputada com recorde de votos e, em 2014, teve o mandato cassado após críticas públicas ao regime de Maduro. Desde então, tornou-se uma das vozes mais contundentes da oposição, defendendo o lema que repete há anos: “Foi uma escolha entre as urnas e as balas.”

Agora laureada com o Nobel da Paz 2025, María Corina Machado já vivenciou episódios dramáticos de repressão, intimidação e perseguição política — e esses momentos ajudam a iluminar os riscos que ela assumiu em sua luta pela democracia venezuelana. Símbolo de resistência, sua trajetória de Machado não foi apenas política, mas também simbólica: ela resistiu sob vigilância, ameaças e obstáculos legais. Ao conceder o prêmio, o Comitê Norueguês enfatizou que ela “mantém acesa a chama da democracia em meio à escuridão crescente”.

Fonte: G1.com
Foto: AFP / Reprodução Internet


10/10/2025 - 13:40

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