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Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, foi novamente eleito presidente da República ao derrotar, em segundo turno, Jair Bolsonaro do PL. Às sete horas e cinquenta e seis minutos da noite deste domingo (30), quando 98,91% das urnas tinham sido apuradas, Lula foi considerado eleito depois de receber 59.563.912 votos, ou seja 50,83% do total. Já Bolsonaro tinha 57.675.427 votos, correspondendo a 49,17%.
Luiz Inácio Lula da Silva nasceu no município de Garanhuns, no agreste de Pernambuco, em 27 de outubro de 1945. Em dezembro de 1952, quando Lula tinha sete anos, a família se mudou para o Guarujá, no litoral paulista.
Para o analista de risco político e estrategista eleitoral, Márcio Olímpio, logo de início, o presidente terá que adotar medidas para estabilizar politicamente o país, o que vai permitir, inclusive, a aprovação de projetos importantes para a sociedade. Segundo ele, isso vai resolver problemas econômicos de contas públicas, que abrangem a área fiscal. Além disso, é preciso definir bem políticas de relacionamento com outras economias globais.
“Um país como o Brasil precisa definir sua estratégia de posicionamento em relação a uma disputa entre potências que está se estabelecendo no mundo hoje. É um período de países como o Brasil de oportunidades que precisam ser aproveitadas. É preciso ter uma percepção de interesses nacionais e de Estado para estabelecer o que é prioridade, tomar decisões corretas na relação com diversos Estados, entre eles potências que estão em grande tensionamento internacional.”
Os últimos governos de Lula foram marcados por escândalos envolvendo casos de corrupção. O petista chegou a ser preso no dia 7 de abril de 2018. A determinação ocorreu após o juiz Sergio Moro ter expedido ordem de prisão contra o petista no processo do triplex do Guarujá.
A prisão de Lula ocorreu durante a Operação Lava Jato, constituída por investigações de um dos principais escândalos de corrupção do Brasil.
Apesar disso, em 2021, o processo contra Lula foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A anulação teve como base dois entendimentos da Suprema Corte. Um deles pontua que Sérgio Moro foi parcial, o que teria comprometido o direito da defesa do petista. O outro ponto é de que os casos tramitaram fora da jurisdição correta.
Reportagem, Marquezan Araújo
Fonte: Brasil 61
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